Isabella se sentia presa, novamente,
sentindo se em um labirinto sem saída. Querendo ter uma amigo, para contar o
que sentia, ou sua mãe. Pegou um pedaço de papel.
"Está ficando complicado, ficando
sufocante." A cada dia parece que está mais difícil fingir que ainda sou
normal.
Eu
tentei ser fria a minha vida toda, eu tentei não sentir nada por ninguém. Mas
ai chegou ele, o Adrian, com o sorriso, o jeito de andar, o jeito dele. E pela
primeira vez, me sinto como se alguém tivesse incendiada o meu coração. Mas
qual é a vantagem de se sentir assim, dói. Se quer torturar alguém, faça ela se
apaixonar perdidamente por alguém, e quando essa pessoa dizer o que sente , e a
outra dizer que não sente nada. Pronto, nunca haverá dor maior.
Só
queria que eu não tivesse poderes, não me arrependo de nada do que fiz com
eles, isso não. Mas nada mais foi fácil e inocente de novo, tudo se tornou
difícil e mortal. Queria ser criança de novo, para conseguir enxergar o mundo
com outros olhos, mas agora, mesmo que eu tente, tente infinitamente, não vai
ser possível"
Ali,
se viu sozinha, com uma vontade incontrolável de encontrar Adrian, e ser dele,
pra sempre.
Pegou
o celular, o encarou e discou o numero de Adrian. Ouvi:
- Oi Isabella - ele disse simpático.
- Oi. É eu vou direto ao ponto... você
tem alguma coisa pra fazer hoje?
- Acho que não. Por quê?
-Porque eu acho que você deveria vir
aqui, eu comprei um filme novo e...
- Claro, chego ai as 7 horas.

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